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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Autopercepção

(Mt 22:39; Rm 12:3)
           
Existem dois tipos de pessoas autoavaliativas que conseguem fazer uma percepção negativa ou positiva a seu respeito. 1° Aqueles que se olham no espelho e se consideram um patinho feio. Sempre vêem as pessoas como sendo muito melhores, capacitadas e superiores a si mesmas. Depreciam-se constantemente sempre que lhe surge oportunidade, e mutilam seu potencial e capacidade reduzindo-os a quase nada. 2° Ao contrário deste, existe aqueles que se super valorizam a ponto de imaginar que todos ao seu redor são extremamente inferiores. Estes olham os outros por cima e costumeiramente se julgam mais capacitados para as funções importantes. Normalmente não delegam funções, pois acreditam que as pessoas não serão capazes de executar com sucesso a função designada. São arrogantes e se julgam sempre bons ou melhores diante de muitas circunstâncias.
Estes dois exemplos são extremos e devem ser evitados por nós. Não há dúvidas que devemos nos amar e ter uma boa impressão a nosso respeito. Não devemos nos comportar como se fôssemos a última bolacha do pacote, mas também  não devemos nos comportar como se não existisse nada de bom em nós. Todos somos importantes e cheios de potenciais. Todos somos inteligentes e capacitados por Deus para alguma grande obra. A diferença é que, todos fomos criados com capacidades e inteligências diferentes.  Não podemos nos medir uns aos outros, pois a diferença de talentos e dons é tão variável que este tipo de medição se torna impossível. Por mais incapacitado e sem talentos que pareça ser uma pessoa, há nela potenciais gigantescos que precisam ser trabalhados e amadurecidos. Embora alguns interpretem como arrogância, não há nada de errado em reconhecer que existe um dom nato em você e compartilhar isto com outros. O problema, se existir, estará nas pessoas que vêem isso como uma arrogância.
Precisamos cultivar bons pensamentos a nosso respeito. A maneira como nos vemos determinará em grande parte as nossas ações e nossas emoções. Se você se sentir como um príncipe, agirá como um príncipe. Se você se sentir como um sapo, agirá facilmente como um sapo. Portanto, se sinta e se julgue como o filho do soberano e cheio de grandes coisas para oferecer para o mundo, para a igreja e para o próximo. Não pense que as grandes coisas são apenas para os inteligentes, porque você pode ser tão inteligente quanto os outros. Por exemplo: Thomas Edison precisou fazer duas mil experiências para inventar a lâmpada. Observe, testando dois mil tipos de filamentos, até você poderia ter inventado a lâmpada. Percebeu? Nós não precisamos fazer a diferença inventando a lâmpada, mas podemos fazer uma enorme diferença na vida das pessoas ensinando-as, curando-as e salvando-as da ignorância e da morte eterna. Pense nisto.

Leitura Adicional

           
“Muitos dos que são classificados para fazer um trabalho excelente obtêm pouco porque pouco empreendem. Muitos atravessam a vida como se não tivessem nenhum grande objetivo, nenhum ideal a atingir. Uma das razões por que tal sucede é avaliarem-se abaixo de seu valor real. Cristo pagou um infinito preço por nós, e deseja que nos mantenhamos à altura do preço que custamos.
Não vos contenteis em atingir um ideal baixo. Não somos o que poderíamos ser e o que Deus quer que sejamos. Deus concedeu-nos faculdades de raciocínio, não para que fiquem inativas ou sejam pervertidas por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que sejam desenvolvidas ao máximo, refinadas, santificadas, enobrecidas e empregadas no avanço dos interesses de Seu reino.
Ninguém deve consentir em ser uma simples máquina, acionada pelo espírito de outro homem. Deus nos concedeu poder para pensar e agir, e é agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria, que podemos tornar-nos aptos a desempenhar posições de responsabilidade. Mantende-vos na personalidade que recebestes de Deus. Não sejais a sombra de outra pessoa. Esperai que o Senhor opere em vós, convosco e por vós” (A Ciência do Bom Viver, p. 498, 499).

“O Senhor fica decepcionado quando Seu povo se estima a si mesmo como de pouco valor. Deseja que Sua escolhida herança se avalie segundo o preço que Ele lhe deu. Deus a queria, do contrário não enviaria Seu Filho em tão dispendiosa missão de a redimir. Tem para eles uma utilidade, e agrada-Se muito quando Lhe fazem os maiores pedidos, a fim de que Lhe glorifiquem o nome. Podem esperar grandes coisas, se têm fé em Suas promessas” (Review and Herald, 14 de julho de 1910).

            “Uma das razões da fraqueza espiritual de hoje é a baixa autoestima que os crentes em Cristo têm por si mesmos. Cristo pagou o infinito preço por nós e deseja que Seus escolhidos se valorizem de acordo com o preço pago por Ele. Não desapontemos Jesus, considerando-nos de pouco valor. Abracemos as oportunidades e privilégios os quais aumentarão o nosso valor para com Deus, pois, ao aceitar os tesouros da Sua graça, nos tornaremos amáveis e preciosos aos Seus olhos. A piedade prática fluindo através de nossa vida é semelhante a fios de ouro, e assim, Deus, contemplando nossa consagração, dirá: ‘Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir’ (Is 13:12). Todo o Céu se alegra com o ser humano fraco e defeituoso que se entrega a Jesus e em Sua força vive em pureza” (Signs of the Times, 22 de outubro de 1896).
Comentário: Gilberto G. Theiss

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