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domingo, 26 de junho de 2011

Lição 01 - Adoração em Gênesis: duas classes de adoradores

Casa Publicadora Brasileira – Lição 132011
Sábado

VERSO PARA MEMORIZAR: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos Céus” (Gn 28: 16, 17).

Leituras da semana: Gn 3:1-134:1-46:1-812:1-822:1-1828:10-22Tt 1:2.

Dizem que, como seres humanos, precisamos adorar alguma coisa. O que adoramos é outra questão, embora tenha consequências extremamente importantes, especialmente nos últimos dias, quando dois grupos de adoradores se manifestam: os que adoram o Criador e os que adoram a besta e sua imagem.

No entanto, as sementes desse contraste podem ser vistas logo no começo da Bíblia. Na história de Caim e Abel, dois tipos de adoradores aparecem, um adorando o verdadeiro Deus como Ele deve ser adorado, e outro se envolvendo em um falso tipo de adoração. Uma forma de adoração é aceitável, a outra, não, e isso porque uma delas é fundamentada na salvação pela fé e a outra, como são todas as falsas formas de adoração, é baseada nas obras. Esse é um tema que aparece muitas vezes na Bíblia. Um tipo de adoração é focado exclusivamente em Deus, em Seu poder, glória e graça; o outro se volta para a humanidade e para o eu.

DOMINGO

Adoração no Éden


Ocapítulo 1 de Gênesis registra a história de Adão e Eva em seu novo lar. O Criador do Universo havia acabado de planejar e formar um belo planeta novo, coroando Sua obra com a criação da primeira família. O mundo saiu perfeito de Suas mãos; em sua própria maneira, a Terra deve ter sido uma extensão do Céu.

Em Gênesis 2:1-3 outro elemento é acrescentado: a separação e santificação do sétimo dia, ato ligado diretamente à Sua obra de criação dos céus e da Terra, ato que constitui a base do quarto mandamento, que reserva um dia para adorar de modo especial. Embora as Escrituras não digam, é possível imaginar o tipo de adoração que esses seres imaculados, na perfeição da criação, dedicavam ao Criador, que havia feito tanto por eles (mal sabiam eles, naquele momento, o quanto Ele acabaria fazendo realmente em seu favor!).

1. Leia Gênesis 3:1-13. Que mudanças ocorreram no relacionamento de Adão com o Criador? (v. 8-10). Como Adão respondeu às perguntas de Deus? (v. 11-13). O que isso revela sobre o que lhe havia ocorrido?
Depois da queda, apareceu uma série de elementos que certamente não existiam antes. Da mesma forma, em um momento de desobediência, foi alterado todo o tecido moral desses seres. Em lugar do amor, confiança e adoração, o coração deles se encheu de medo, culpa e vergonha. Em vez de desejar a santa presença de Deus, eles se esconderam. O pecado quebrou seu relacionamento com Deus, que certamente afetava a maneira pela qual eles O adoravam. A estreita e íntima comunhão com Deus da qual haviam desfrutado (Gn 3:8), agora teria outra forma. Na verdade, quando Deus Se aproximou, eles se “esconderam” de Sua presença. Sentiam tanta vergonha, culpa e medo, que fugiram daquele que os havia criado.

Que imagem forte do que o pecado produziu e ainda produz em nós!

Pense em momentos de sua vida em que alguma experiência, talvez algum pecado, tenha feito você sentir culpa, vergonha e desejo de se esconder de Deus. Como isso afetou seus hábitos de oração? Isso afetou sua capacidade de adorá-Lo de todo o coração? Não é um sentimento agradável, não é mesmo?

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