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domingo, 26 de junho de 2011

Lição 1 - A adoração em Gênesis: duas classes de adoradores

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 132011


“Quando Jacó acordou do sono, disse: ‘Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia!’ Teve medo e disse: ‘Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos Céus.’” (Gn 28:16, 17)

Prévia da semana: Os verdadeiros adoradores de Gênesis centralizavam suas atividades devocionais no que Deus havia provido para livrá-los do pecado.

Leitura adicional: Gn 3:1-134:1-412:1-822:1-1828:10-22Sl 2995100Is 29:13. Leia também, em Parábolas de Jesus, “Um sinal de grandeza”, p. 150-163.

Louvor emudecido



Sátiras cômicas de filmes da Disney, divertidas apresentações de guitarra havaiana e palavras recitadas por artistas dedicados são algumas das atrações do show de talentos desta noite. Até eu, a própria personificação do amadorismo, não pude resistir à oportunidade de dividir um pouquinho de mim com os outros. Gostaria de ter ensaiado mais... Porém, agora é muito tarde para pensamentos do tipo “Deveria ter feito...”. Sou a próxima depois desse grupo!

Desesperada, tentando me distrair, estudo as quatro garotas no palco. Todas vestem jeans escuro e camisa preta. Elas se alinham de frente para o auditório e curvam a cabeça. A música começa. Uma garota dá um passo à frente. Em perfeita sincronização com a voz na trilha, suas mãos começam uma coreografia que “canta” juntamente com a letra. “Bendiga o Senhor”, os alto-falantes anunciam. “Bendiga o Senhor”, as mãos dela imploram. O volume aumenta. Seus gestos se intensificam. Suas mãos agarram e moldam o ar diante dela. Com graça e convicção, a garota se expressa pela linguagem de sinais. Enquanto a música cresce em espírito e os versos se transformam em um intenso coro, as outras três garotas dão um passo à frente. Paradas, elevam as mãos ao alto em um harmonioso gesto, exclamando sem palavras: “Bendiga o Senhor a minha alma, bendiga o Senhor!”

Com simplicidade de mente e unidade de espírito, clamam ao Senhor e louvam Seu nome por Sua bondade. Nesses poucos momentos de louvor, cada uma delas expõe completamente seu espírito; enquanto assisto à apresentação, sinto vontade de estar lá com elas. Quero louvar a Deus assim, com toda a minha alma! Louvor real é isso!

Essa canção e todo o programa acabaram muito rapidamente. Num piscar de olhos, a noite terminou e todos nós retornamos aos nossos dormitórios comentando que o programa foi bom. Embora a vida não hesite em novamente nos pressionar e a música e as memórias são logo escondidas debaixo de pilhas de lições de casa e da “comida misteriosa” do refeitório, a música não foi “cantada” em vão. Momentos de louvor, embora curtos, são como cidades numa montanha, sal misturado com terra. Sincera adoração atrai outras pessoas e lhes dá direção. Dá sabor e significado à vida. “Tudo o que tem vida louve ao Senhor!” (Sl 150:6). Durante esta semana, ao estudarmos sobre duas classes de adoradores, pense em qual delas você se encaixa.

Mãos à Bíblia

capítulo 1 de Gênesis registra a história de Adão e Eva em seu novo lar.
Em Gênesis 2:1-3, é relatada a separação e santificação do sábado, um dia
para adorar de modo especial. Embora as Escrituras não digam, é possível imaginar o
tipo de adoração que esses seres imaculados dedicavam ao Criador.

1. Leia Gênesis 3:1-13. Que mudanças ocorreram no relacionamento 
de Adão e Eva com o Criador? (v. 8-10). Como eles responderam 
às perguntas de Deus? (v. 11-13).


Melissa Breetzke – Entre Rios, Argentina

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