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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Justo “sim” ou justo “não”?


No verso de hoje, vemos que Jesus recebeu as mesmas pessoas que os escribas e fariseus rejeitaram. No entanto, as três parábolas que Ele mencionou eram para os quatro grupos mencionados nos versos 1 e 2. Nesta semana, estamos interessados na última das histórias – a do filho pródigo – e o que ela nos ensina sobre o dom da justiça de Deus.

Normalmente, um filho receberia sua herança por ocasião da morte do pai. O fato de o irmão mais novo instigar a divisão precoce dos bens da família, mostrou a rebelião e orgulho ao ser indiferente com a autoridade de seu pai, sem mencionar uma atitude egoísta e imatura. Quão frequentemente temos mostrado uma atitude assim para com Deus?

Porcos são animais imundos. Os judeus não tinham permissão nem mesmo de tocá-los. Quando o filho aceitou o trabalho de alimentá-los e quando até mesmo ansiou pela comida deles para encher seu estômago, podemos ver o quanto ele tinha caído. Ele chegou ao fundo do poço. Mas, ao fazê-lo, finalmente voltou ao juízo. Algumas vezes precisamos alcançar o fundo do poço antes que reconheçamos nosso pecado e a necessidade de aceitar a justiça de Deus.

O pai simboliza nosso Pai celestial. Ele espera pacientemente, com amor compassivo, que retornemos a Ele com coração humilde. Ele nos oferece tudo em Seu reino, restaura-nos para um relacionamento completo nEle, com alegre comemoração. Ele nem mesmo Se recorda de nossas desobediências passadas.

Claramente, o filho mais velho era como os escribas e fariseus. Sua justiça própria os impedia de se regozijarem quando os pecadores retornavam a Deus. Sua amargura e ressentimento os impedia de desenvolver um espírito perdoador e os cegava para os tesouros que se apresentavam diante deles.

A parábola revelava o caráter de Deus e Seu desejo para que todos os pecadores retornassem a um relacionamento de pai e filho com Ele. Os escribas e fariseus consideravam certas pessoas indignas do reino de Deus e criticaram a Jesus por gostar de estar perto delas. Mas a parábola do filho pródigo revela tanto o amor de Deus por aqueles que estão prontos a aceitá-Lo (o filho que retorna para seu pai), como Sua rejeição pela justiça própria dos fariseus (o filho mais velho na parábola).

Mãos à Bíblia

3. Que tipo de arrependimento ocorreu ao filho pródigo? Ele estava realmente triste pelo que fez, ou infeliz pelas consequências? Lc 15:13-19

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