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domingo, 29 de maio de 2011

Manto de justiça para um filho errante

Quando o filho pródigo decidiu voltar para casa, sua expectativa e decisão eram de que ele apenas pediria ao seu pai para lhe contratar como um dos seus empregados. Ele tinha negligenciado os conselhos de seu pai, feito todas as escolhas erradas possíveis e desperdiçado sua parte na herança. Por isso, achava que era indigno de qualquer coisa.

O que o pai fez, no entanto, foi vesti-lo com as melhores roupas da casa, que incluíam um manto, um anel e um par de sandálias. A concessão desses “presentes” pelo pai é uma demonstração da graça estendida por Deus aos pecadores. Embora os pecadores se afastem de Deus, Ele está esperando, assim como o pai esperou por seu filho, para revelar Sua graça a eles.

Quando Paulo falou aos gálatas a respeito da graça de Deus e sua abundância, disse-lhes que desejava que crescessem nessa graça. Antes, ensinou-lhes como Jesus havia vindo até à Terra, invadido o reino de Satanás e feito dos gálatas Seus herdeiros. Eles alegremente receberam a mensagem de Paulo e se tornaram seguidores de Cristo; mas, depois que Paulo partiu, outros ensinadores vieram e lhes disseram que eles precisavam ganhar a salvação de Deus e Seu favor, fazendo determinadas coisas. Hoje, a história do filho pródigo continua a retratar a verdadeira natureza da graça de Deus. O pai (Deus) vestiu o filho (nós) com uma veste limpa (a justiça de Deus). O filho não tinha feito nada para merecer esses presentes. Mesmo assim, o pai o aceitou de volta no lar. Da mesma maneira, quando os pecadores se arrependem e aceitam a justiça de Cristo como propriamente sua, eles se tornam novamente os filhos do Criador. Quando retornamos, Ele nos trata como se nunca tivéssemos partido. Assim é a graça de Deus, a qual não merecemos (William Barclay, The Gospel of Luke. p. 205.).

Nesta semana, vamos estudar sobre o desejo do Pai de nos vestir em Sua justiça. Também veremos a natureza da justiça e como “usar” essa justiça afeta nossa vida. Ao você estudar, lembre-se de que a aceitação de Sua justiça determinará se você irá ou não apreciar a festa que Ele está preparando para nós quando retornarmos para Ele.

Mãos à Bíblia

Assim é a graça de Deus. Quando retornamos, Ele nos trata como se nunca tivéssemos partido.

1. Que outras histórias a parábola do filho pródigo lhe traz à memória? Gn 4:1-8; 25:25-34

2. O que a reação do pai ao pedido do filho nos ensina sobre o modo de Deus se relacionar conosco? Lc 15:12

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