Páginas

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comentario - O que os outros vêem

Gn 3:28)

No mundo em que vivemos, as pessoas são o que os papeis dizem que elas são. O certificado é o crachá de suas habilidades. Mas, em alguns casos isto é tão levado a sério que, até seus valores e caráter são medidos pelo que o papel diz. Para a nossa sociedade, você é bom, se por trás existir um certificado que garanta isto. Por esta razão, com o objetivo de alcançar honra respeito e adulação das pessoas, as pessoas correm frenéticamente em busca de algum título. Existem aqueles que até compram o título com o simples objetivo de ser mais aceito pela sociedade. Por esta razão que existe tantos profissionais sem nenhuma habilidade. Por isto que tem médico amputando a perna errada; dentista arrancando dente errado; advogados sem habilidades e conhecimentos adequados; etc. Um dia um rapaz que fazia direito, perguntou-me quanto eu cobraria para fazer uma monografia pra ele. Fiquei pasmo com tal pedido. Respondi que não faria isto em hipótese alguma! Primeiro, não sou um profissional na área para fazer este tipo de trabalho. Segundo, mesmo que fizesse, estaria  mentindo e ajudando ele a mentir. Terceiro, perguntei a este indivíduo: “Que tipo de profissional você espera ser para nossa sociedade e para o mundo?” Acredite, ele não ficou nem envergonhado. Depois fiquei sabendo que ele havia ido a uma lan-house e feito o trabalho de monografia todinho em apenas 15 minutos.
Portanto, posso dizer com segurança, mesmo que as pessoas não pensem bem a seu respeito, o importante é o que Deus pensa. Gosto muito de um filme chamado “Quase deuses”, e recomendo que você assista. É um ótimo filme que ilustra baseado em fato real o que realmente existe nas pessoas independente de possuírem ou não um certificado. Se considere bom no que faz, mas, procure sempre crescer e amadurecer mais. Não se julgue melhor do que os outros, pois isto estragaria a sua grandeza. Pense que precisa competir com apenas uma pessoa: Você mesma. Olhe no espelho e veja quem é seu maior concorrente e único adversário.

 Leitura Adicional

            “Quem alega ser cristão deve examinar-se e ver se é tão bondoso e considerado para com os semelhantes, como deseja que estes sejam para com ele. ... Cristo ensinou que posição ou riqueza não devem fazer nenhuma diferença em nosso trato mútuo, e que à luz do Céu todos somos irmãos. Posses terrestres ou honras mundanas não contam, na avaliação do homem por Deus. Criou Ele todos os homens iguais; Ele não faz acepção de pessoas. Avalia o homem segundo a virtude de seu caráter.
Possuir a verdadeira piedade quer dizer amarmos uns aos outros, ajudarmo-nos mutuamente, tornar aparente em nossa vida a religião de Jesus. Devemos ser consagrados condutos pelos quais o amor de Cristo flua aos que carecem de auxílio. ... Aquele que mais se aproxima da obediência à lei divina, será de maior préstimo a Deus. Aquele que segue a Cristo, estendendo a mão para alcançar Sua bondade, Sua compaixão, Seu amor à família humana, esse será aceito por Deus como cooperador Seu. Esse não se satisfará com permanecer num baixo nível de espiritualidade. Constantemente alcançará maiores alturas. ...
Quando os filhos de Deus se possuírem de mansidão e ternura uns pelos outros, compreenderão que Seu estandarte sobre eles é o amor, e Seu fruto lhes será doce ao paladar. Começar-lhes-á o Céu, na Terra. Farão para si um Céu cá em baixo, para nele se prepararem para o Céu acima” (Review and Herald, 13 de maio de 1909).
 “Nunca devemos ser frios e incompassivos, especialmente quando lidamos com os pobres. A todos se deve mostrar cortesia, simpatia e compaixão. A parcialidade para com os ricos desagrada a Deus. Jesus é desprezado quando Seus filhos necessitados são desprezados. Não são ricos dos bens deste mundo, mas são queridos ao Seu coração de amor. Deus não reconhece nenhuma distinção de classe. Para Ele não há diferenças sociais. Aos Seus olhos, os homens são simplesmente homens, bons ou maus. No dia do juízo final, a posição, a classe, ou a riqueza não alterarão por um fio de cabelo, sequer, o caso de ninguém. Pelo Deus que tudo vê, serão os homens julgados segundo o que são na pureza, nobreza e amor a Cristo” (Conselho sobre Mordomia, p. 162).

Comentário: Gilberto G. Theiss

Nenhum comentário:

Postar um comentário