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sábado, 26 de fevereiro de 2011

M. da Mulher - Vinte Anos Depois

Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que O temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida. Salmo 33:18, 19

Que lugar melhor para estar num belo dia de verão do que junto a uma piscina? Minhas filhas e eu fazíamos justamente isso. Mas, enquanto elas se divertiam na água, fiquei na extremidade mais rasa, tentando desesperadamente não permitir que minha incapacidade de nadar me impedisse de desfrutar um banho refrescante. Para meu espanto, minha filha mais nova, Jennifer, nadava com facilidade por toda a extensão da piscina. Com surpresa diante da sua habilidade, perguntei-lhe: – Jenny, desde quando você sabe nadar? Tanto quanto me lembro, você nunca nadou sem auxílio, e nunca tomou aulas de natação.

Quando ela disse que havia aprendido sozinha, perguntei como podia acontecer isso. – Sim, sabe, quando eu tinha 6 anos e fui à reunião campal em Saint Damien, as crianças sempre brincavam na piscina enquanto os adultos estavam na reunião de oração na tenda grande.

– Ah, sei. Então foi lá que você aprendeu a nadar?

– Bem, não exatamente. A história é esta – respondeu ela, rapidamente, antes que eu a interrompesse. – A gente estava na piscina e, lógico, eu não sabia nadar. Angeline, que na época tinha 7 anos, prometeu ficar de olho em mim. Ela estava brincando por lá, quando me atirou na parte funda, aí afundei e me debati desesperadamente para voltar à superfície. Por fim, consegui. Mas tenho certeza de que a mão de Deus me puxou para fora e impediu que eu me afogasse.

Consternada, gemi: – Você nunca me contou nada! Agora, quase 20 anos depois, descubro que você quase se afogou, não fosse a graça de Deus! Mas você ainda não me contou como aprendeu a nadar.

– Enquanto eu estava dentro da água, acho que alguma coisa miraculosa aconteceu quando Jesus me puxou para fora, porque nunca tive aulas de natação, mas aqui estou, e sei nadar!

O Deus a quem sirvo sempre cuidou da minha menininha. Essa mesma filha, com dois anos e meio de idade, pôs-se diante da congregação na igreja e recitou o Salmo 23. As palavras agora assumem um significado totalmente novo: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo” (Salmo 23:4).

Jeannette Belot

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