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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lição - A paciência de Jó

A Cpb ainda não disponibilizou no site a lição da Escola Sabatina dos adultos e jovens desta semana, por causa disto nós estamos postando apenas os comentários.

(Tg 5:10, 11; Jó 1-3)

            “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25). Esta palavras são poderosas e são capazes de ferir qualquer duro coração. O sofrimento de Jó causa espanto a muitos cristãos, inclusive aos céticos. Mas, o espanto não é apenas devido a angústia do patriarca, mas pela sua postura mantida no começo, no meio e no fim de sua prova. Como bem ilustrou William Lasor “Desde os primórdios da literatura, as pessoas se assombram com os caminhos de Deus, especialmente quando implicam sofrimento humano” (Lasor, William Sanford. Introdução ao Antigo Testamento, p. 515). Muitas pessoas têm dificuldades de entender a história de Jó justamente pelo intenso sofrimento a ele permitido. Através desta narrativa, existem aqueles que, por não conseguirem ter uma visão mais apurada do conflito entre o bem e o mal, acabam transformando Deus em inimigo, Satanás em amigo e Jó como um homem traído. A narrativa não apresenta estes personagens desta forma, mas uma má compreensão pode nos levar a questionar seriamente o caráter de Deus.
            De uma coisa podemos ter certeza, se Jó vivesse em nossos dias hoje, ele não questionaria o amor e a bondade de Deus. Ele, que foi o personagem e que viveu sobre esta experiência dolorosa, não colocaria o caráter de Deus em dúvida. O que não entendemos é que, a prova que sobreveio a ele, era necessária, pois não foi apenas o caráter de Deus que fora questionado, mas também o de Jó. O patriarca precisava provar sua própria inocência diante das acusações de Satanás.
            O servo do Senhor, em toda essa prova e com inabalável confiança, pôde contemplar a “misericórdia e poder salvador de Deus. Triunfantemente declarou: ‘Ainda que Ele me mate, nEle esperarei’ (Jó 13:15 - Profetas e Reis, págs. 162-164). Não será diferente com todo àquele que permanecer em Cristo destemidamente.
Jó, após ter perdido tudo, precisou confiar incondicionalmente em Deus vivendo unicamente pela fé aguardando com esperança o dia da bonança. Lembremo-nos que, um dia à semelhança deste patriarca, perderemos tudo e teremos que viver também unicamente pela fé aguardando o grande dia do galardão que a nós está conferido (Hb 10:38; Is 33:16; Ap 13:16-18; Dn 12:1; Mt 24:29-31 - Ver: O Grande Conflito, Cap. “Aproxima-se o Tempo de Angústia”, p. 613-634; Cap. “O livramento dos Justos”, p. 635-652; Cap. “O final e Glorioso Triunfo”, p. 662- 678).
 Um dia, ao lado de Jó, gozaremos juventude e glórias eternas. Ali, perceberemos que todo sofrimento foi pequeno diante de tão grandiosa salvação. A despeito do cântico dos remidos, Ellen White lembra que “nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda antífona, é – Salvação ao nosso Deus, e ao Cordeiro” (O  Grande Conflito, p. 665).

Leitura Adicional

            “Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento e extremo desencorajamento - dias em que só predomina a tristeza, e é difícil crer que Deus é ainda o bondoso benfeitor de seus filhos na Terra; dias em que o dissabor mortifica a alma, de maneira que a morte pareça preferível à vida. É então que muitos perdem sua confiança em Deus, e são levados à escravidão da dúvida, ao cativeiro da incredulidade. Pudéssemos em tais ocasiões discernir com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se por firmar nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida jorrariam para dentro do ser” (Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 328).

            “Foi feito a Jó de acordo com sua fé. "Prove-me", disse ele, "e sairei como o ouro." Jó 23:10. Assim foi. Por sua paciente persistência reivindicou seu caráter, e bem assim o dAquele de quem ele era representante. E "o Senhor virou o cativeiro de Jó; ... e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía. E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro" (Jó 42:10 e 12 – Educação, p. 156).

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