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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lição - José no cativeiro

A Cpb ainda não disponibilizou no site a lição da Escola Sabatina dos adultos e jovens desta semana, por causa disto nós estamos postando apenas os comentários.
(Gn 37:19-28; 39:12; Rm 5:3-5; 2Co 1:3-9; 2Tm 1:11-12)
           
            “Há uma frase muito interessante que diz: “Não podemos ser felizes nesta terra, senão jamais desejaremos sair dela”. Embora a frase não seja agradável, é bem verdade que muitas pessoas jamais poderão encontrar felicidade nesta vida, pois se assim acontecesse, muitas pessoas se apegariam de tal maneira a esta terra que perderiam de vista as glórias da eternidade. Ninguém gosta de sofrer. Se alguém aprecia o sofrimento, este alguém só pode ser anormal. No entanto, muitas dificuldades nos sobrevêm devido a necessidade de transformação de nosso caráter. Infelizmente, temos o coração tão duro, mas tão duro, que ele somente seria capaz de se tornar sensível através das agruras e sofrimentos da vida. Na verdade, nós somos os mais beneficiados com a provação. Ellen White confirma que “as mais difíceis experiências na vida do cristão talvez sejam as mais abençoadas”, e esclarece ainda que “as providências especiais das horas sombrias podem animar a alma nos futuros ataques de Satanás, e aparelhar o servo de Deus para resistir às ardentes provas” (Review and Herald, 8 de setembro de 1910). Segundo a ponderação de Lasor,Tiago 5:11, apresenta Jó”, ponderando também para José, “como exemplo dos que aprendem a felicidade na escola do sofrimento (Lasor, William Sanford. Introdução ao Antigo Testamento, p. 541).  Alguns comentaristas bíblicos reconhecem que, nem sempre o sofrimento está vinculado ao fracasso  e pode ser útil para o crescimento e amadurecimento (Dockery, David, S. Manual Bíblico Vida Nova, p. 353).
            José experimentou cada partícula de angústia, traição e injustiça. Todavia foi capaz de permanecer firme em cada situação sem perder de vista o seu Deus. Ele olhava além do que os olhos mortais podiam ver. Sabia que a qualquer momento Deus interviria a seu favor. O Cativeiro, na verdade, serviu de ponte para conduzi-lo mais perto ainda do Onipotente. Que exemplo significante para nós!

Leitura Adicional

            “O desígnio de Deus era que por intermédio de José a religião bíblica fosse introduzida entre os egípcios. Esta fiel testemunha devia representar a Cristo na corte dos reis. Por meio de sonhos, Deus Se comunicou com José em sua juventude, dando-lhe uma indicação da elevada posição que ele seria convidado a ocupar. Os irmãos de José, para impedir o cumprimento de seus sonhos, venderam-no como escravo, mas o seu ato de crueldade resultou na execução daquilo mesmo que os sonhos haviam predito.
Aqueles que procuram frustrar o propósito de Deus e opor-se a Sua vontade podem parecer prosperar durante algum tempo; mas Deus está a postos para cumprir Seus próprios desígnios, e Ele manifestará quem é o governante dos Céus e da Terra.
José considerou o ser vendido para o Egito como a maior calamidade que lhe poderia haver sobrevindo; viu, porém, a necessidade de confiar em Deus como nunca o fizera quando protegido pelo amor de seu pai. José levou Deus consigo para o Egito, e isto se tornou patente pela sua atitude animosa em meio da aflição. Como a arca de Deus trouxe descanso e prosperidade a Israel, assim esse jovem amante de Deus e a Ele temente levou uma bênção ao Egito. Isto se manifestou de maneira tão assinalada, que Potifar, em cuja casa ele servia, atribuiu todas as bênçãos que fruía ao escravo que comprara, e dele fez mais um filho que um servo. O propósito de Deus é que aqueles que amam e honram o Seu nome também sejam honrados, e que a glória dada a Deus por seu intermédio seja refletida sobre eles mesmos.
O caráter de José não se modificou quando ele foi elevado a uma posição de confiança. Foi conduzido aonde sua virtude brilharia de maneira distinta, em boas obras. A bênção de Deus repousou sobre ele na casa e no campo. Todas as responsabilidades da casa de Potifar foram colocadas sobre ele. E em tudo isso José manifestou firme integridade; pois amava e temia a Deus” (The Youth's Instructor, 11 de março de 1897/E recebereis poder [MM 1999], p. 256).

            “Quando foi acusado, e um crime vil lhe foi falsamente atribuído, não se entregou ao desespero. Consciente de sua inocência e justiça, ainda confiou em Deus. E Deus, que até então o defendera, não o desamparou. Foi preso em cadeias e metido numa sombria prisão. Contudo, Deus transformou seu próprio infortúnio em bênção. Deu-lhe favor com o carcereiro, e a José foi logo confiada a guarda de todos os prisioneiros.
Aqui está um exemplo para todas as gerações que venham a existir sobre a Terra. Embora estejam expostos a tentações, devem sempre compreender que há uma defesa à mão e que será culpa sua se não forem preservados. Deus será um auxílio presente e Seu Espírito uma proteção. Embora cercados das mais severas tentações, há uma fonte de energia, à qual podem recorrer para resistir a elas.
Quão violento foi o assalto à moral de José! Veio de alguém de influência - alguém que era o máximo em habilidade para conduzi-lo ao descaminho. Contudo, quão pronta e firmemente foi ele resistido. José sofreu por sua virtude e integridade, pois aquela que pretendia desencaminhá-lo vingou-se da virtude que não pôde subverter, e pela sua influência causou o seu lançamento na prisão, acusando-o de um grave erro. Aqui José sofreu porque não abriu mão de sua integridade. Tinha colocado sua reputação e interesse nas mãos de Deus. Embora fosse submetido à aflição por algum tempo, a fim de ser preparado para uma importante posição, Deus manteve a salvo aquela reputação denegrida por uma ímpia acusadora, e posteriormente, quando Deus considerou oportuno, fê-la resplandecer. Mesmo na prisão, Deus preparou o caminho de sua elevação. A virtude a seu tempo alcançará a sua própria recompensa. O escudo que cobria o coração de José era o temor de Deus, o qual o levou a ser fiel e justo para com seu senhor e leal a Deus” (História da Redenção, p. 102).

“Os que sofreram as maiores tristezas são freqüentemente os que proporcionam o maior conforto aos outros, levando a luz do Sol aonde quer que vão. Esses foram disciplinados e abrandados por suas aflições; não perderam a confiança em Deus quando as perturbações os assaltavam, mas apegaram-se mais a Seu amor protetor. Esses são prova viva do terno cuidado de Deus, que faz as trevas assim como a luz, e nos corrige para nosso bem. Cristo é a luz do mundo; nEle não há trevas. Preciosa luz! Vivamos nessa luz! Dizei adeus à tristeza e ao descontentamento. Alegrai-vos no Senhor sempre; outra vez o digo: Regozijai-vos” (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 273).
 

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